Confederação Brasileira de Rugby se posiciona acerca da Liga das Nações

A Confederação Brasileira de Rugby acompanha com preocupação as notícias sobre o desenvolvimento da Liga das Nações e as repercussões dessa iniciativa.

A criação desse torneio dentro do formato proposto, com apenas 12 países em competição, vai na contramão da expansão do esporte em âmbito global e o crescimento da modalidade.

A baixa rotatividade de equipes de rugby na Copa do Mundo já não é uma novidade, uma vez que na edição de 2019 das 20 equipes que competirão, 19 estiveram em 2015.

A Confederação Brasileira de Rugby, por sua vez, junto com outras tantas Uniões de rugby pelo mundo, têm feito um trabalho forte e sustentável tanto dentro como fora do campo, para expandir seus resultados e a base de fãs do esporte, e entende que esse movimento limita o crescimento do esporte, fazendo com que a globalização do jogo fique ainda mais distante.

Com uma União em crescimento, teremos duas opções: continuar tentando crescer, apesar dos sinais contrários à expansão internacional, ou reavaliar os esforços a luz dessa realidade.

Por fim, em sintonia com os nossos parceiros da região, como a Sudamérica Rugby, UAR e URU que se manifestarem da mesma forma, aguardaremos o desenvolvimento dessa discussão com uma preocupação especial em relação ao rugby na região.

English version
Brazilian Rugby Union releases statement about the League of Nations

The Brazilian Rugby Union is following with concern the news regarding the development of the new League of Nations and its repercussions.

The launch of the tournament and the format proposed, with only 12 countries competing, would go against the global expansion of the game.

The very low turnover that in global rugby is not something new, for instance, 19 of 20 countries that will compete in the 2019 edition are the same ones that competed in 2015.

The Brazilian Rugby Union, alongside many other National Unions around the globe, have been working very hard, both on and off the field, to improve its results and expand rugby’s fan base. We understand that the deployment of this new League will limit the growth of the sport and will make our goal of making rugby a global game be more distant.

As a Union that is rapidly growing, we face two options: to try to continue to grow despite these clear signs against international expansion, or to reassess our efforts considering this new reality.

Finally, the Brazilian Rugby Union will wait alongside its regional partners and Sudamérica Rugby the development of these discussions, with a special concern towards its impact in the region.